quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A TEORIA DO ETERNO RETORNO


Eu queria iniciar este texto com o chavão "comecemos pelo começo", mas confesso que não consigo identificar com clareza este ponto para explicar o atual momento do Grêmio.
Talvez o começo (e o final) de um clube e seu time, o motivo pelo qual e para o qual ele existe (ou deveria existir) seja seu torcedor. E, portanto, faz-se necessário analisar seu papel e sua, digamos, performance. Digo isso porque me parece que o torcedor adquiriu o péssimo hábito, já enraizado no jornalismo Gaúcho também, de exigir a troca pela troca, a queda pela queda, seja de diretores, presidentes, vices e técnicos.
Considero a capacidade de autocrítica uma virtude interessante, quiçá vital, o que, por consequência exige a lembrança inquietante para alguns de que o atual presidente do Grêmio não está lá por indicação ou nomeação, e sim por eleição. Sim, você sócio gremista que hoje o vaia da arquibancada ou via redes sociais, é o responsável por sua eleição. E, vou além, estivesse hoje o Grêmio na situação em que se encontra, mas sob o comando de outro presidente, você estaria fazendo o mesmo barulho, da mesmíssima forma, exigindo a volta de Paulo Odone e a deposição da hipotética diretoria, junto com seus vices, advogados e as tias do cafezinho.
Agora veja bem, neste momento em que você já pensa em me mandar contar os fios de cabelo nascidos lá onde o sol não bate, lembro que não pretendo aqui defender o presidente Paulo Odone, de maneira alguma. Como eu disse, você, sócio (ou nós, sócios, como preferir) o elegemos. E quando o elegemos, sabíamos a sua maneira de pensar futebol, ficando esta mais clara com o episódio Renato Portaluppi. Tivemos nosso maior ídolo de volta ao estádio, em uma situação surreal em que ele não era apoiado pelo presidente. Agora sabemos, o vice presidente de futebol também não era apoiado pelo presidente, visto que a indicação do atual treinador foi feita via torpedo de Paulo Pelaipe.
E aí chegamos ao momento em que a cobra morde o próprio rabo. Quando elegemos Paulo Odone para presidente do clube, elegemos consigo uma ideia de futebol (consciente ou inconscientemente). Elegemos Paulo Pelaipe. Compramos o pacote, e agora recebemos a entrega. Se vai funcionar, chegou atrasado.

Em tempo, mas ainda dentro da ideia de fim e começo, ou seja, o goleiro. O Victor bem que poderia ter escolhido outro Zé Mané para driblar e fazer média com a torcida né!!!

Fazendo coro ao Scheva, E TU GREMISTA, JÁ TE ASSOCIOU?

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